FONTE: UOL
TSE interrompe propaganda eleitoral de Bolsonaro na TV. O trecho foi suspenso por oito segundos por infringir as regras eleitorais;
No lugar, apareceu um aviso do Tribunal e uma fala de um ex-ministro do STF.
Um trecho de oito segundos de uma propaganda da campanha de Jair Bolsonaro (PL) foi suspenso abruptamente na televisão por infringir regras eleitorais. No lugar, apareceu um aviso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um QR Code que direciona os eleitores ao seu canal de WhatsApp.
Abaixo, havia uma tarja informando que a medida foi tomada para “substituir programa suspenso por infração eleitoral”. Era conteúdo falso.
A peça atacava o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), associando-o à corrupção. No vídeo, a apresentadora Carla Cecato aparecia falando que o petista foi condenado por três instâncias, preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O corte aconteceu no momento em que ela apontava que ele não havia sido absolvido ou inocentado. A jornalista mentia.
Depois do aviso do TSE, foi inserida uma fala do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, sobre o processo de Lula ter retornado à fase inicial.
A propaganda eleitoral de Bolsonaro também retomou declarações antigas do candidato a vice Geraldo Alckmin (PSB), dos ex-presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticando o petista. No final, diz que todos são “farinha do mesmo saco” por declararem apoio a Lula no segundo turno. Ato que caracterizou infração por parte da campanha de Bolsonaro.
Situação verdadeira de Lula
Em 2018, o ex-presidente foi condenado pelo então juiz Sergio Moro e por tribunais superiores na Operação Lava-Jato. Os processos, porém, foram anulados pelo STF por questões técnicas: Moro foi considerado parcial para punir Lula e os processos deveriam tramitar no Distrito Federal, não no Paraná.
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